Regina, em Córdoba, Espanha, dia 22.09.2011. |
Acho lindo o cumprimento indiano – o Deus que existe em mim saúda o Deus que existe em você – e começo assim o texto da volta para casa! Minha colega reikiana Viki sempre nos cumprimenta assim nas mensagens... Namastê!
Foi incrível a viagem que fizemos. Ficamos extasiados ante a história, a beleza e a energia da cada lugar. Mas como é bom retornar a casa!
Ainda estamos meio confusos. As viagens ao exterior, principalmente morando em Goiânia, são bastante cansativas. São pouco mais de dez horas de avião e depois temos o vôo doméstico para a terrinha. Desta vez, passamos por uma longa espera. E, a tudo isso, soma-se a diferença do fuso horário. Enfim, passou e valeu muito à pena!
Nossa labradora chocolate perdeu os filhotes. Mas teve toda a assistência de que precisou e foi cuidada com muito carinho, dedicação e competência pelos pais de seu namorado! Soubemos que ela teve Babesiose que é uma enfermidade provocada pelo carrapato e pode dar hemorragia interna. Bettina está bem e vamos buscá-la logo mais.
Ontem dormi quatro horas durante a tarde, além de outras quatro noturnas, porque chegamos no meio da noite. Assim, consegui fazer bem o meu plantão voluntário e já estou pronta para novas empreitadas!
Na chácara, tudo continua em harmonia. Laura cuidou para que eu encontrasse tudo limpo em casa! Tinha leite fervido na geladeira e um queijo na forma quando chegamos de madrugada. Luis regou as plantas, tratou dos animais com eficiência responsável e somos gratos a ambos!
E pela manhã fomos saudados pela euforia dos sabiás. Sempre que a gente se afasta eles tomam posse do espaço e acabaram fazendo o ninho na coluna ao alto da churrasqueira.
Agora é esperar a chuva! O clima em Goiânia está muito quente e seco como de costume nesta época. Mas o galo meteriológico que Aleixo trouxe já mudou de cor prenunciando mudança no tempo!
E ainda conseguimos muitos cajus aqui na rua e congelamos um pouco para fazer sucos! Antes de viajar colhemos toda a carambola presenteando amigos e guardando uma parte também para sucos.
O limão a gente espreme e congela em copinhos. Os maracujás vão caindo sempre, porque há água do riacho gotejando em cada pé. E como havia cachos de banana à espera do Aleixo para serem cortados... Assim, vamos variando ao longo do ano.
Meus gerânios, hibiscos, brincos de princesa, jasmins, ipês de jardim continuam lindamente floridos. E a romãzeira está cheia de pequenos frutos. O arzinho fresco na manhã me inspira poesia e aconchego amoroso! Afinal, é primavera, porque setembro chegou há muito, no Brasil!
Já lavei a roupa na máquina e Aleixo limpou a piscina, ligando o aquecimento solar! Estou feliz com o retorno ao lar e grata pelo privilégio da visita a outras culturas!
Adoro este cumprimento! Talvez, devido ao meu misticismo nato, mas como filhos de Deus, temos em nós a centelha divina à qual o Namastê faz alusão!
ResponderExcluirSoube que Namastê é um cumprimento ou saudação utilizada geralmente no sul da Ásia. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação e faz-se um gesto com as mãos dobradas, sem ser necessário falar algo.
Namastê é o cumprimento em sânscrito que literalmente significa "curvo-me perante a ti", e é a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro. O gesto expressa um grande sentimento de respeito, invoca a percepção de que todos os indivíduos compartilham da mesma essência, da mesma energia, do mesmo universo, portanto, o termo e a ação possuem uma força pacificadora muito intensa.
Namastê também é muito utilizado na ioga e o gesto significa "curvo-me perante ti". Aliás, o próprio termo significa “fazer uma saudação.”.
Namastê pode ser dito com as mãos juntas em frente ao tórax e com uma ligeira curvatura, para indicar profundo respeito. Pode-se, ainda, colocar as mãos em frente à testa e, no caso de reverência a um deus ou santidade, coloca-se a mão completamente acima da cabeça.
Em algumas partes da Índia, o Namastê é usado não somente para cumprimentar hindus, mas para todo mundo e é um cumprimento aceito em todas as religiões.