Cem anos da primeira publicação de O Fantasma da Ópera -
London, Tuesday, September 21st, 2010.
Regina em 21.09.2010. |
Visão da Torre BT, da esquina de casa ( Londres). |
Vamos sair daqui a pouco e após o almoço vamos ao Picadilly Circus, assistir à peça – O Fantasma da Ópera. Cedo, Aleixo já arrumou duas de nossas malas. Elas só serão abertas no Rio ou na chácara. O tempo está quente, ontem esteve a 26º toda à tarde e, pela previsão, continuará assim o restante da semana.
A Peça The Phanton of the Opera foi extraordinária. Apesar do espaço limitado do palco, eles conseguem um efeito semelhante ao de cinema, em razão dos recursos cenográficos. A música é divina, atores e atrizes, excelentes. O teatro Her Majesty´s, na Rua Haymarket, foi inaugurado em outubro de 1986 e a peça ainda se mantém em cartaz com a casa cheia e muito aplaudida pelo público e pela crítica. Publicada em 1910 pela primeira vez, foi desde então adaptada inúmeras vezes para o cinema e atuações de teatro, atingindo o seu auge ao ser adaptada para a Broadway, por Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe. O espectáculo bateu o recorde de permanência na Broadway (superando Cats), e continua em palco até hoje desde a estréia em 1986.
Vista da Fitzroy Square. |
Le Fantôme de l'Opéra foi inúmeras vezes traduzido para o português do Brasil, sendo que as versões mais difundidas são das editoras Ediouro e Ática. A preferência por essas versões devem-se à maior fidelidade à história originalmente criada por Gaston Leroux.
Ainda a Torre BT. |
A peça de hoje foi dirigida por Hal Prince. Nos subterrâneos da Ópera de Paris, um fantasma assusta a todos. Mas será mesmo um fantasma? O fantasma da Ópera habitava o imenso subterrâneo do teatro mais famoso de Paris e de lá só saía para acalentar suas duas paixões: a música e a encantadora jovem, cantora Christine Daaé. O fantasma, prisioneiro da própria feiúra, perambula pelo teatro, ora aterrorizando, quem zomba de sua imensa feiúra e de sua existência, ora fazendo a voz de Christine, a mais cristalina que Paris já escutou.
Ninguém o vê, mas cedo ou tarde, todos sentem a sua presença e o temem. Nos corredores, salas e alçapões escuros da Ópera a figura misteriosa do fantasma, pouco a pouco vai se revelando; a imagem de espírito maldito vai se desfazendo, e o protagonista se humaniza. O livro, escrito de modo jornalístico, lança mão de um acidente ocorrido em 1896, quando um dos contrapesos dos enormes candelabros caiu sobre o público e ainda leva em consideração a construção do teatro de Paris, quando na época o arquiteto criou uma estrutura complexa de corredores e saletas, um sistema de passagens que só essa pessoa conhecia. Erick, o fantasma, tem vocação de arquiteto e uma paixão pela música. A seguir a narrativa parece um documentário em que a história ganha verossimilhança e onde se mesclam ficção e realidade. Acreditamos, piamente, que o fantasma é de carne e osso, mais que uma aparição, uma sombra que vaga pelo imenso teatro. O enredo coloca uma heroína em perigo, essa heroína é a cantora Christine Daaé, ameaçada pelo fantasma que vive à margem da sociedade.
Regina na porta do Teatro Her Majesty´s. |
Prédio do Her Majesty´s Theatre na Haymarket. |
Conseguimos encontrar a linha de pesca encomendada por nosso amigo goiano. Não sabia que se comprava a linha de acordo com o peso do peixe que se pretende pescar! A casa é especialista neste tipo de material e vende para o mundo todo!
Voltamos caminhando para casa e tiramos mais fotos de Londres. Mais lembranças...
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