Aleixo e Regina at the corner of Charlotte Street |
Pela manhã saímos a pé em direção à grande loja Harrods. Já havíamos passado por lá umas duas vezes de ônibus. Vimos no mapa que conseguiríamos ir caminhando, assim cortamos a Oxford Street, passamos pelo Soho (meu local preferido em Londres, desde que aqui vim pela primeira vez), andamos ao longo da Picadilly, beirando o Green Park. Ali há uma longa exposição de quadros em todos os estilos. Por fim, pegamos a Knightbridge Street até Harrods. Pelo caminho observamos o pessoal da limpeza urbana recolhendo o lixo com grande quantidade de garrafas, resultado do happy hour da sexta-feira. Percebemos, ainda, que vemos poucos cachorros pela rua, passeando com seus donos, coisa comum hoje nas grandes cidades.
Aleixo e Regina in Soho Square |
Paramos, primeiramente, em um Bazaar, no meio da Soho Square, vendendo comida, livros, roupas. Lugar muito agradável em que encontramos um grupo de brasileiros do Pará. Mais à frente, entramos na Saint James Church, onde fizemos uma oração.
Entrar na Harrods foi incrível. Construção enorme e imponente. Na entrada, um funcionário uniformizado nos entregou o guia (store guide), uma espécie de mapa da loja com a exposição atual , entre 28 de agosto a 02 de outubro. A loja está dividida em 20 departamentos, além dos serviços. São andares e mais andares de completo bom gosto muito acima de meu poder aquisitivo. Gostei de uma bolsa de couro e quis conferir o precinho – apenas 920 libras, ou seja, pagaria uma passagem para o Brasil, uma vez que a libra vale três vezes o nosso real! Bem, dizem que esta é a loja favorita da família real e de milionários internacionais.
Regina no Saint Patricks Bazaar |
Esqueci de dizer que bem na porta da Harrods havia um grupo distribuindo folders contra a loja, que continua vendendo peles verdadeiras de animais sacrificados com crueldade, segundo os defensores daquela campanha cujo lema era: “ don’t buy anything at Harrods until they stop selling fur”.
Regina e Aleixo na Harrods |
Segundo Cesare Pavese, "chega uma época em que nos damos conta de que tudo o que fazemos se transformará em lembrança um dia. É a maturidade. Para alcançá-la, é preciso justamente já ter lembranças." Eu trouxe muitas lembranças de mais de meio século vivido e quero continuar acumulando boas lembranças que possam ser compartilhadas.
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