quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Retorno à Shamballa

Creio que o sentimento de felicidade é interior! Eu me sentia bem aqui na chácara antes da viagem, adorei estar em Londres e visitar cada um dos lugares descritos! Depois passamos pelo Rio e continuei feliz! Agora, volto à nossa Shamballa e percebo cada detalhe com indizível alegria!

Chácara Shamballa.
A ausência de casa por um pouco mais de um mês implica certas obrigações no retorno. Ontem tive que organizar malas, cuidar um pouco das plantas, fazer pequena compra de alimentos e aproveitamos para almoçar fora e pagar uma conta que não estava em débito automático. A ração canina havia terminado, também o girassol do papagaio Apolo e fomos providenciar a reposição. Foi preciso ainda trocar a água de meu peixinho beta, o Uriel, porque estava muito suja.

Vista da sede de Shamballa.
O vôo da Trip atrasou mais de hora anteontem e isso acabou nos cansando um pouco. Nosso carro tinha ficado na casa de um casal amigo que mora perto do aeroporto e assim que chegamos, eles foram nos buscar. Então, pegamos a Eco Sport, lá no Jaó, transferimos as malas e viemos para casa. Optamos por dormir logo e deixamos para arrumar tudo no dia seguinte. A casa estava limpinha, Laura é uma auxiliar digna de nota. Havia leite fervido na geladeira e um queijo que havia pedido a ela que encomendasse ao vizinho. O Leonardo, que limpa a chácara semanalmente, também havia passado por aqui e encontramos tudo perfeito.

Chalé dos hóspedes em Shamballa.
Regina na Chácara Shamballa, 29.09.2010. 
Ao levantar, separei a roupa para a máquina, descobri que não havia amaciante e fomos à mercearia próxima de carro. O pneu estava furado e Aleixo teve que trocá-lo. Coisas da rotina diária!

Ainda na Shamballa com Bettina, Pagu e Kei-Ra.
Nosso cachorro Oimbô esteve doente e o encontramos ainda magro a se recuperar. Ele é muito apegado a mim e cuidei dele com carinho, melhorando a sua alimentação e lhe aplicandoReiki. Aleixo rouxe antiinflamatório e está lhe dando diariamente. Oimbô quer dizer Homem Branco e era o apelido do Aleixo quando esteve na Nigéria.

Morar na Shamballa foi uma escolha que fizemos com cuidado! Fica a 14 Km de Goiânia, próximo da GO020 e tem 13.000m2. Quando resolvemos comprar uma chácara, há quase seis anos atrás, pensávamos vir aqui apenas nos finais de semana. Mas foi amor à primeira vista! O espaço é maravilhoso com todas as suas árvores e plantas. Há um córrego ao fundo, ela é toda iluminada e irrigada, tem cisterna e poço semi-artesiano também.
O antigo dono é paulista, também se apaixonou pelo lugar e investiu muito aqui. Todavia, sua esposa carioca nunca se adaptou e nos sete anos em que eles possuíram a chácara, ela dormiu aqui umas três noites com as duas crianças, segundo seu próprio relato. Tudo estava pronto e parecia ter sido planejado para mim! Fizemos apenas uma piscina aquecida e um pequeno chalé para hóspedes.

A banheira com hidromassagem que me atraiu desde o primeiro momento estava queimada e nunca tinha sido usada! Compramos com porteira fechada, ou seja, tudo incluído e começamos a vir dormir na chácara de vez em quando. Naquela época eu ministrava aulas à noite, na PUC, e terminava às 22 h. Mas era tão agradável dormir aqui que quando percebemos quase nem íamos mais ao apartamento em bairro nobre de Goiânia. Então, mudamos de vez em janeiro de 2006!

E não nos arrependemos! É um local tranqüilo, junto à natureza, mas temos todo o conforto – TV por assinatura, internet banda larga e fácil acesso às cidades de Senador Canedo, Bela Vista e Goiânia.Tudo no asfalto!
A casa é simples, estilo rústico, mas ampla e aconchegante. Seu pé direito é bem alto e ela é fresquinha. Nunca sentimos calor aqui, mesmo com a elevação da temperatura pelo Brasil afora. Nesta época, as cigarras aparecem e ontem fomos saudados com a sua cantoria no final da tarde! Além dos quatro cachorros – Labrador -, temos perus, galinhas. Só como ovo caipira e, segundo o Doutor Imar, nosso querido médico naturalista, ele não altera a taxa do colesterol! Os pássaros de várias espécies vivem nas árvores e nos alegram com seu movimento e canto! Tenho muitas plantas e cada vez que uma delas exibe as suas flores, eu me renovo alegre e agradeço poder desfrutar de tanta beleza.

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