segunda-feira, 6 de setembro de 2010

RELATOS DE LONDRES



"A vida que nos foi dada pela natureza é breve, mas a lembrança de uma vida bem vivida é eterna." Cícero

Regina com o pager na mão.
Aqui estou eu mais uma vez relatando impressões colhidas nesta cidade afim, onde, certamente, terei existido alguma vez...

Aleixo saiu cedo sozinho para olhar questões referentes à revalidação de seu visto permanente e fiquei atualizando o Blog da Dona Didi. Em seguida saí para uma caminhada nos arredores. Gosto muito de sentar na pracinha aqui perto – na Fitztoy Square – e observar o movimento das pessoas que circulam próximas, dos pombos que alimento diariamente com as sobras de pão de meu farto breakfast, no hotel. Há uma gralha que mora sozinha no jardim da pracinha e de vez em quando vemos os esquilos fugindo desconfiados...

No sábado houve uma celebração qualquer. Havia uma tenda, várias pessoas se confraternizando em meio a uma espécie de almoço ou coquetel, mas naquele dia tínhamos que permanecer fora do espaço cercado, por ser evento privativo. Eles costumam fazer casamentos assim, pois minha filha se casou nos EUA, num parque, antes de o jantar ser servido no jardim da casa de uma de suas amigas.

Placas na casa ocupada por Shaw e Woolf

No número 29 da Fitzroy Square estão as duas placas que mencionei antes: registros da passagem de Bernard Shaw e Virginia Woolf que aqui residiram em suas épocas. Dois grandes escritores. A Virginia inovou a narrativa com o seu fluxo de consciência... Será que seu pensamento funcionava dessa forma?

Aleixo voltou logo e então saímos novamente para uma excursão pela Oxford Street. Estivemos olhando os preços de algumas coisas e até agora chegamos à conclusão de que as compras aqui não valem a pena. Como a moeda é três vezes o valor do Real, fica tudo caro. Por exemplo, o netbook que me interessou custa em média 300 pounds. Com este valor posso comprar um equivalente, no Brasil, com direito à garantia e parcelado no cartão. Por enquanto, só as câmeras ficam mais em conta. A que compramos no Rio, em Londres custa uns trezentos reais menos!

A chuva nos pegou no caminho. Ela não demorou muito e ficamos esperando dentro do Mark & Spencer, olhando possibilidades de compras. Queremos levar uma garrafa elétrica para chá ou café, igual a que temos no quarto e à qual nos acostumamos. Também um saleiro/pimenteiro que mói as sementes ou grãos na hora, encontrado em quase todos os restaurantes e bares. Na hora do almoço estivemos em um restaurante já a caminho de casa e escolhemos uma pizza to take away. A gente paga e recebe um pager com o nome do estabelecimento em que está escrito: “when this pages vibrates, please return to the food collection point”, ou seja, assim que ele tocar, vá pegar a sua comida!
A gastrononia na cidade de Londres está nas mãos dos indianos, italianos e japoneses, sobretudo. Permanecem os velhos Pubs ingleses, mas não predominam.



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